Inauguração da exposição Lost Empires/Impérios Perdidos

Nuno Perestrelo é um fotógrafo profissional. Nasceu em 1988, em Lisboa, onde vive e trabalha atualmente, no entanto, cresceu e viveu a sua infância e juventude no Seixal.

Fez uma licenciatura em Ciências da Comunicação na Universidade da Beira Interior e um mestrado internacional em Fotojornalismo, na Mid Sweden University. Lost Empires/Impérios Perdidos foi o trabalho de tese final desse curso na Suécia, tendo o mesmo sido desenvolvido entre 2013 e 2014, culminando em maio desse ano numa exposição final de curso na galeria Centrum för Fotografi, em Estocolmo. 

Lost Empires/Impérios Perdidos permite, através da fotografia, uma viagem até ao passado industrial recente de Portugal, por entre quatro espaços fabris, concentrados na área do Arco Ribeirinho Sul: a Lisnave, em Almada, a Companhia União Fabril, no Barreiro, a Siderurgia Nacional, em Aldeia de Paio Pires, e a Mundet, no Seixal. Quatro espaços de memória, de um período forte da industrialização em Portugal.

Para trás ficaram vestígios da passagem dos operários, os cartazes revolucionários, a documentação das empresas, máquinas paradas... «Um estranho e irónico silêncio, à medida que os efeitos implacáveis do tempo fazem com que a natureza reclame o seu lugar», tal como refere Nuno Perestrelo.

Volvido um ano após a sua primeira exibição na Suécia, o trabalho e o fotógrafo regressam ao seu local de origem e Lost Empires/Impérios Perdidos é exposto pela primeira vez a solo em Portugal, na Galeria de Exposições Augusto Cabrita, no Seixal.

A mostra integra o programa de comemorações do 42.º aniversário do 25 de Abril de 1974.