Autarquias exigem 2.ª e 3.ª fases do Metro Sul do Tejo
A Câmara Municipal do Seixal e as Juntas de Freguesia de Amora e de Corroios estiveram reunidas para exigir a expansão do Metro Sul do Tejo.
Jorge Gonçalves, vice-presidente da Câmara Municipal do Seixal, referiu que “é inadmissível que passados quase 10 anos da conclusão da primeira fase do Metro Sul do Tejo (MST) ainda não se tenha avançado para a sua construção”.
O autarca acrescentou ainda que “o MST é um instrumento estratégico de mobilidade de extrema importância para o concelho, pois viria potenciar a reorganização de todos os outros meios de transporte, servindo desta forma melhor as populações, possibilitando melhores acessos e rapidez nas suas deslocações”.
Questionado sobre o passo seguinte nesta reivindicação, que tem mais de 30 anos, Jorge Gonçalves informou que “o primeiro-ministro assumiu a criação de um grupo de trabalho com elementos das autarquias envolvidas e do Governo, pelo que se aguarda que a primeira reunião entre todos possa ter lugar o quanto antes, para que a expansão do MST possa ser uma realidade”.
Já as Juntas de Freguesia de Amora e de Corroios reforçaram a ideia de que o MST seria uma mais valia para todo o concelho e não apenas para parte deste, como acontece atualmente, pelo que a sua conclusão é urgente e fundamental.
Importa lembrar que o primeiro troço do MST entrou em funcionamento a 30 de abril de 2007, ligando Corroios, no concelho do Seixal, à Cova da Piedade, no concelho de Almada, num troço com 4 quilómetros. Só em novembro de 2008 ficou concluída a primeira fase da infraestrutura, com 3 linhas a funcionar, numa extensão de 13,5 quilómetros, abrangendo interfaces de transportes públicos, zonas comerciais, universidades e áreas de grande densidade populacional.
2.ª e a 3.ª fase ligará os concelhos de Almada, Seixal, Barreiro e Moita
As autarquias defendem que é agora urgente que se concretize a 2.ª e a 3.ª fase, que ligará os quatro concelhos: Almada, Seixal, Barreiro e Moita (Baixa da Banheira), trazendo mais qualidade de vida aos cidadãos. Mas mais que isso, o MST contribui para um melhor ambiente e é um impulso à melhoria das condições globais da economia e como tal um fator de atração de investimento e de fixação de pessoas, acrescentam.
Na sequência de um concurso público internacional, foi atribuída à MTS – Metro Transportes do Sul, S.A., em regime de concessão de serviço público, a adjudicação do projeto, da construção, do fornecimento de equipamentos e de material circulante, do financiamento, da exploração, manutenção e conservação da Rede de Metropolitano Ligeiro da Margem Sul do Tejo, sendo portanto da responsabilidade do Governo prosseguir com a expansão deste meio de transporte.
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