Parque Metropolitano da Biodiversidade

Pela sua dimensão e localização, o Parque Metropolitano da Biodiversidade assume um papel importante na estrutura verde e de recreio do concelho do Seixal, estendendo-se, numa 1.ª fase, por cerca de 7 hectares. No futuro, com uma área total de 400 hectares, será o segundo maior parque urbano da Área Metropolitana de Lisboa, depois de Monsanto.

O principal objetivo da criação deste parque é valorizar e proteger os habitats classificados, através da requalificação e recuperação da vegetação existente, potenciando a regeneração natural e procedendo à eliminação de infestantes; da recuperação da impermeabilização de um charco mediterrânico temporário, que já se encontrava seco; da criação e aproveitamento da rede de percursos pedonais e cicláveis existentes e ligação à Rede de Trilhos de Interpretação Ambiental do Município do Seixal.

O parque insere-se no Sítio de Importância Comunitária da Rede Natura 2000 Fernão Ferro/Lagoa de Albufeira, onde existem habitats naturais ameaçados de extinção e designados de habitats prioritários, de entre os quais dois situam-se no terreno e nas imediações do parque:

Charcos temporários mediterrânicos
Charnecas húmidas atlânticas temperadas de Erica ciliaris e Erica tetralix

Estas zonas estão identificadas no parque, sendo possível percorrer os seus caminhos e descobri-las (pequeno percurso temático).

É também possível usufruir do Parque das Merendas, localizado na zona mais elevada do Parque da Biodiversidade.

O parque dispõe de um pequeno espaço de interpretação e educação ambiental, denominado Casa da Biodiversidade, com uma área multiusos, onde existe um pequeno charco que permite a visualização de anfíbios em ações de educação ambiental, sem proceder à sua captura e manuseamento. Pretende-se, assim, diminuir a carga de visitação nas lagoas naturais existentes, preservando-as, nomeadamente a nível da perturbação da vida selvagem local.

Todo o parque é acessível a pessoas com mobilidade reduzida.