30.º Festival de Teatro do Seixal

O Festival de Teatro do Seixal chega à 30.ª edição com os espetáculos a subir a vários palcos do concelho de 15 de novembro a 14 de dezembro.

Este ano a peça E Tudo o Casamento Levou, produzida pela Sola do Sapato, com Almeno Gonçalves e Maria João Abreu, é a responsável pela abertura do festival. No Seixal, o casamento está marcado para dia 14 de novembro, quinta-feira, às 21.30 horas, numa noite divertida para conhecer um casal que não pode viver um sem o outro, mas que também não pode viver um com o outro.

Ao longo destes dois meses nove salas espalhadas pelo concelho irão receber dez peças, na maioria com entrada livre, produzidas por vários grupos do país, como também da responsabilidade de companhias locais.

Maria Rueff e Joaquim Monchique, juntos pela primeira vez em palco, encerram o festival com Lar Doce Lar, uma comédia com várias personagens interpretadas por dois dos mais brilhantes comediantes nacionais.

Programa

E Tudo o Casamento Levou

15 de novembro, sexta-feira – 21.30 horas
Sola do Sapato
Versão cénica e encenação: Heitor Lourenço
Ingresso: 10 euros *
Auditório Municipal, Fórum Cultural do Seixal

Sinopse
Eles não podem viver um sem o outro mas não podem viver um com o outro. Eles têm dias, mas também têm horas, minutos, segundos... Eles discutem muito, eles divertem-se muito. Eles são marido e mulher. Eles são o cão e o gato. Eles são um casal. Um casal normal. Eles amam-se.

F.A.D.O.S.
16 de novembro, sábado – 21.30 horas
Almagesto
Entrada livre
Centro Cultural e Recreativo do Alto do Moinho

Sinopse
Um romance musical que gira à volta de um amor de infância perdido no tempo.

O Testamento
22 de novembro, sexta-feira – 21.30 horas
A Muleta – Grupo de Teatro da Associação Art’Anima
Entrada livre
Sociedade Filarmónica Timbre Seixalense

Sinopse
Um dos maiores flagelos europeus cai sobre a 2.ª Republica Portuguesa. Volvidos 39 anos após a queda do fascismo, Portugal está prestes a perder a sua identidade como nação independente, dado a conjuntura politica europeia ser cada vez mais desfavorável na qual origina, como única solução vital fazendo querer que Portugal passe a ser um pais cada vez mais pobre e pedinte da comunidade europeia e nada mais do que isso.

Pais esfrangalhado, sem industria, sem comercio, sem frota, sem trabalho e sem imaginação está à beira deixar de ser um pais digno, economicamente viável e com uma história cultural e invejável para passar a ser um estado dependente dum outro país europeu, ou ser subserviente exclusivo e refém de outro estado perdendo assim a sua identidade como nação!

Contra todos estes fatores nocivos alguém resiste e vai à luta, arrastando consigo forças iguais às dela para reconquistar o tempo perdido servindo a sua própria pátria e nunca dela se servir.

Estamos Todos à Rasca
23 de novembro, sábado – 21.30 horas
Grupo de Teatro de Revista da Sociedade Filarmónica União Arrentelense
Entrada livre
Sociedade Filarmónica União Arrentelense

Eles Que São Deuses Que Se Entendam
29 de novembro, sexta-feira – 21.30 horas
Trabalhadores de Sonhos – Projeto Ficções
Entrada livre
Sociedade Filarmónica Operária Amorense

Sinopse
No Olimpo da Grécia Antiga, os deuses discordam em vários assuntos, nomeadamente de como festejar a sua 5000.ª gala. Como são as deusas a organizar a festa a confusão começa de imediato.

A Revista… É o Povo
30 de novembro, sábado – 21.30 horas
Grupo Cénico José Viana
Entrada livre
Centro de Solidariedade Social de Pinhal de Frades

Retratos
6 de dezembro, sexta-feira – 21.30 horas
Teatro Extremo
Coordenação: Fernando Jorge Lopes
Interpretação: Bibi Gomes, Fernando Jorge Lopes, Francisca Lima, João Dacosta, Rui Cerveira
Entrada livre
Clube Recreativo da Cruz de Pau

Sinopse
A família Barata gere um negócio de uma agência funerária em crise e convoca uma reunião para encontrar soluções e decide invocar os antepassados. Bocage, Camões, Fernando Pessoa, Marquesa de Alorna, Guerra Junqueiro, Antero de Quental e Eça de Queirós irão trazer as suas visões de outros tempos difíceis no nosso país. Uma comédia musical que propõe divertir e ainda surpreender o público com um mistério a desvendar em cada sessão.

Monólogos – Os Malefícios do Tabaco seguido de O Rei Imaginário
7 de dezembro, sábado – 21.30 horas
O Grito
De Anton Tchecov e Raul Brandão
Ingresso: 4 euros *
Cinema S. Vicente

Sinopse
Um único protagonista num conflito dramático consigo mesmo, simultaneamente trágico e grotesco. Um homem, ele próprio fumador inveterado, é obrigado pela sua esposa a fazer uma conferência para fins beneficentes acerca dos malefícios do uso e abuso do tabaco. Um antigo juiz, procedente de família ilustre, torna-se pedinte e é lançado num calabouço. Uma peça russa, outra portuguesa. Ambas breves, despojadas, irónicas, intimistas. Duas pequenas obras-primas dos alvores do teatro moderno que continuam a agradar a todos os públicos.

Camões, Poeta Soldado
13 de dezembro, sexta-feira – 21.30 horas
Animateatro
Entrada livre
Espaço Animateatro

Sinopse
A vida do poeta soldado, do homem boémio, e as suas amizades são a inspiração para este
espetáculo onde um ator vai desvendando o novelo de uma vida cheia de viagens atribuladas.

Lar Doce Lar
14 de dezembro, sábado – 21.30 horas
Produções UAU
Com Maria Rueff e Joaquim Monchique
Encenação: António Pires
Ingresso: 10 euros *
Auditório Municipal, Fórum Cultural do Seixal

Sinopse
Em palco, diversos personagens partilham memórias e confidências e, sobretudo, hilariantes atribulações.
Juntos pela primeira vez em palco, Maria Rueff e Joaquim Monchique dão corpo às diferentes personagens desta surpreendente comédia! E a história começa com uma corrida por um quarto particular.