Seixal World Music 2023
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09Sexta-feiraJunho 2023>11DomingoJunho 2023
O festival de músicas do mundo Seixal World Music conta já com seis edições e, este ano, traz a palco espetáculos com sons provenientes do Irão, Guiné-Bissau, Portugal, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
O evento conta ainda com um espaço dedicado às associações de imigrantes do concelho (ver programa abaixo), onde vai ser possível encontrar exposições de artesanato, gastronomia, animação, entre outros.
Inequivocamente, serão três dias em que se vai poder ouvir e usufruir de diferentes instrumentos, ritmos, influências e melodias, mostrando a diversidade cultural e como a música pode e deve unir os povos, através da tolerância, entendimento e conhecimento.
A entrada é livre.
Programa – Palco principal
9 de junho, sexta-feira
20 horas
Shanbehzadeh Ensemble (Irão)
O Shanbehzadeh Ensemble tem uma abordagem única das danças e músicas tradicionais originárias do Golfo Pérsico, mais especificamente da província de Bushehr, região sul do Irão.
Fundado em 1990, este ensemble, dirigido por Saeid Shanbehzadeh, encantou o público no Irão, Europa e América do Norte, com os seus ritmos e melodias hipnóticos.
Os principais instrumentos que o grupo toca são: neyanbânn (gaita de fole iraniana), neydjofti (flauta dupla), dammam (tambor de dupla face), zarbetempo (percussão), flauta tradicional, senj (espécie de prato) e boogh (chifre de bode).
22 horas
Karyna Gomes (Guiné-Bissau)
Karyna Gomes é uma cantora e compositora da Guiné-Bissau, que cresceu a ouvir música tradicional, urbana e ritmos de todo o mundo e que considera que a sua musicalidade é influenciada pela sua vivência em três continentes: África, América Latina e Europa.
Karyna é considerada pela imprensa uma cantora urbana, «a Soul da Guiné Bissau», pelo Jornal de Letras, e também «A voz urbana guineense», pelo Público. Também há quem a considere uma cantora pop, mas a artista prefere não usar rótulos, afirmando-se como «uma cantora urbana, mas que também tem uma raiz tradicional», acrescentando ainda que a sua «música é isso mesmo... música da Guiné».
O seu disco de estreia, Mindjer, foi considerado, pela revista Blitz, um dos dez melhores editados em Portugal, em 2014. Em 2021, Karyna Gomes lança o seu segundo trabalho de originais, N’na, um álbum com uma vertente mais pop e eletrónica, em que a cantora apresenta o seu lado mais dançável, a sua fé e liberdade.
10 de junho, sábado
20 horas
Criatura (Portugal)
Os Criatura são um coletivo de dez elementos, de várias geografias e áreas musicais, que trazem novos ares à música portuguesa e que se dedicam a revisitar a memória popular, criando música e arte a partir de outras formas de olhar, sentir e ser a tradição.
Após editarem, em 2016, o seu primeiro disco, Aurora, os Criatura lançam, em 2021, Bem Bonda, um disco que consideram «uma ode intervencionista à alternativa de evolução, à necessidade de mudança, à urgência de imaginarmos novos caminhos, sem esquecermos de onde vimos, da memória e da identidade da cultura que nos faz ser as criaturas que somos.»
22 horas
Elida Almeida (Cabo Verde)
Elida Almeida é conhecida pela maturidade, talento e generosidade da sua escrita e interpretação, sendo considerada uma das maiores vozes da atualidade cabo-verdiana, referida por muitos como a líder da nova geração musical do país.
A artista lançou este ano o seu quarto álbum de estúdio, «Di Lonji», «De Longe», em que, entre a tradição e o vanguardismo, Elida explorou as línguas do blues, do tabanka ou do kola samba ao longo das 14 canções, numa união que fortalece a relação da música de Cabo Verde com a música latina.
11 de junho, domingo
21 horas
África Negra (São Tomé e Príncipe)
Os África Negra, considerados os embaixadores do som de São Tomé e Príncipe e do «Mama Djumba», são uma banda de culto com mais de quarenta anos de história. Nos últimos 20 anos editaram trabalhos novos e atuaram tanto em solos são-tomenses, como em festivais europeus, dando-se a descobrir pelos colecionadores de coletâneas de música de diáspora africana.
Neste concerto, os África Negra vão apresentar os seus clássicos, assim como algumas novidades, e também homenagear o general João Seria, vocalista principal dos África Negra, falecido em maio deste ano.
Programa – Espaço Associações de Imigrantes
10 de junho, sábado, das 19 às 19.30 horas
- Capoeira, pela Santa Casa da Misericórdia do Seixal
11 de junho, domingo, das 18 às 19 horas
- Dança puita de São Tomé e Príncipe, pela Associação de Imigrantes Sem fronteira
- Dança africana, pela Associação Raízes do Bairro de Santa Marta
Abertura de bancas: 16 horas
Gastronomia
- Associação Cabo-Verdiana do Seixal
- Potu Betu – Associação de Solidariedade e Cooperação com S. Tomé e Príncipe
- AAGA – Associação de Apoio à Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa
- ANALP – Associação dos Naturais e Amigos de Lobata em Portugal (São Tomé e Príncipe)
- Kamba – Associação de Angolanos do Concelho do Seixal
- Associação Raízes do Bairro de Santa Marta
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Associação Juntos Sem Fronteiras
Artesanato
- Santa Casa da Misericórdia do Seixal – Centro Comunitário de Santa Marta
- Associação Raízes do Bairro de Santa Marta
- Junta de Freguesia de Corroios