A Medalha e o 25 de Abril – 50 Anos
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20SábadoAbril 2024>28SábadoSetembro 2024
Exposição coletiva de medalha evocativa do 25 Abril de 1974, integrada nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.
Artistas
A. Vidal | Anjos Teixeira | António Marinho | Cabral Antunes | Carlos Matos | Carlos Rafael | Dorita Castelo-Branco | Fernando Conduto | Gaspar | Helder Batista | Irene Ribeiro | Isolino Vaz | Joana | João Bernardo | João Duarte | José Aurélio | José João Brito | José Rodrigues | José Santa-Bárbara | Luis Filipe Abreu | Lourdes Brites Cristina Brites | Manuela Soares | Martins Correia | Rogério Ribeiro | Vasco Berardo | Vitor Santos
A inauguração realizou-se no dia 20 de abril, sábado, às 17 horas.
De 20 de abril a 28 de setembro
Horário
Horário de inverno (de outubro a maio)
De terça-feira a sábado, das 10 às 12.30 horas e das 14 às 17 horas.
Horário de verão (de junho a setembro)
De terça-feira a sábado, das 10 às 12.30 horas e das 14 às 18 horas.
Catálogo da exposição – PDF [2,80 MB]
A ligação do Seixal à medalha tem uma história com quase três décadas e reconhecimento além-fronteiras. Ao longo desse tempo, o concelho organizou bienais internacionais, exposições, formações e workshops, a par de um congresso mundial da Federação Internacional da Medalha.
O Centro Internacional de Medalha Contemporânea do Seixal foi inaugurado em 2021, no âmbito das comemorações do 25 de Abril, e constitui um espaço de valorização, divulgação e produção de medalha, assim como um ponto de encontro entre medalhistas, comunidade escolar e académica e público em geral.
Sublinhando a dimensão comemorativa da história, das suas personalidades e feitos, que é uma das vertentes da arte em geral e da medalhística em particular, o centro assinala os 50 anos da Revolução do 25 de Abril de 1974 com 50 medalhas de 28 escultores e medalhistas portugueses que ao longo das últimas cinco décadas homenagearam a Revolução dos Cravos.
Estas são medalhas que celebram a liberdade, nas suas diferentes dimensões: de expressão, criativa, de pensamento, de manifestação, de votar, entre tantas outras coletivas e individuais. Algumas delas com que Portugal só sonhava antes de 1974 e outras que só veio a descobrir com o passar do tempo, com a consolidação da democracia no país e no espírito de cada uma das pessoas que nele habitam. Cinquenta anos e cinquenta medalhas que assinalam a resistência à ditadura, a conquista da democracia e os caminhos de igualdade fraterna por ela abertos. Agradecemos a todos e a todas que pensaram e executaram medalhas evocativas da Revolução de Abril, dignificando e defendendo assim a memória e o património do momento inicial da democracia portuguesa, por a partilharem neste espaço dedicado à medalha e à liberdade criativa e artística que é também uma herança da Revolução dos Cravos. Uma herança que tem de ser cuidada e que, infelizmente, precisa ainda de ser defendida.
Um agradecimento especial ao escultor João Duarte e a todos os medalhistas que fazem do Centro Internacional de Medalha Contemporânea um espaço de cultura e liberdade.
Paulo Silva
Presidente da Câmara Municipal do Seixal